A esteatose hepática, condição clínica conhecida popularmente como gordura nofígado,
tem se tornado cada vez mais freqüente e possui sinais e sintomas
característicos como: náuseas, vômitos, falta de apetite, febre e nos
casos mais graves icterícia, ascite e hepatomegalia. O acúmulo de
gordura nas células hepáticas pode acontecer a longo prazo, com o
consumo exagerado de alimentos gordurosos que acaba comprometendo o
funcionamento do órgão, bem como por disfunções metabólicas como a
resistência à insulina, comum em obesos, diabéticos e portadores de
síndrome metabólica.
Quando detectada inicialmente, o tratamento é simples e baseado
principalmente no controle nutricional e a prática de atividade física
regular. Um plano alimentar é traçado por nutricionistas para
cada paciente, observando as necessidades individuais e eliminando do
cardápio todos os alimentos que proporcionam o aumento de gordura. Entre
as mudanças que serão feitas na rotina alimentar, está a
substituição do leite integral e queijos amarelos por leite desnatado e
queijos magros, como o cottage ou a ricota. Além disso, deve-se evitar o
consumo de doces gorduros, bem como de carnes como picanha e costela.
Deve-se dar preferência aos cortes mais magros como o filé mignon e a
alcatra, ou às carnes brancas como frango e peixe, grelhados, cozidos ou assados. Acrescenta-se também à nova dieta frutas, verduras e legumes, diariamente.
É proibido o consumo de álcool, uma vez que o fígado não terá
condições de metabolizá-lo completamente e outras reações inflamatórias
serão desencadeadas prejudicando o tratamento. Vale ressaltar que, em
alguns casos, a estetatose pode ter base alcoólica, isto é, a disfunção nas células do fígado é causada pelo consumo exagerado de álcool.
O ideal é iniciar o tratamento completo logo com o surgimento
dos primeiros sinais e sintomas, pois o mau funcionamento do fígado pode
comprometer outros órgãos como o rim, a longo prazo.
Resumo do dia
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