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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Remédios contra o câncer pagos pelo plano de saúde

Remédios contra o câncer pagos pelo plano de saúde 
Um novo projeto de lei que beneficia pacientes com câncer já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mais especificamente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. De autoria da senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, a lei prevê a obrigação da cobertura de despesas com remédios de uso oral utilizados no tratamento domiciliar contra o câncer pelos planos de saúde. Além desses, também estão inclusos na cobertura, medicações para o controle de efeitos adversos.

O próximo passo previsto no processo legislativo, que transforma o projeto em lei, é a aprovação pelo Senado Federal, onde o tema vem sendo objeto de novas análises. O texto esclarece que os convênios terão que arcar com os medicamentos e procedimentos radioterápicos e de hemoterapia, no entanto, estes devem estar vinculados à continuidade da assistência prestada durante o período de internação hospitalar. Essa mudança já é um grande ganho, tendo em vista que os planos excluem da assistência os medicamentos utilizados em casa. O cenário atual prejudica a maioria dos pacientes que lutam contra o câncer, uma vez que só são assistidos com os custos em ambulatórios. Com a lei, todos os pacientes, portadores dos mais diversos tipos de câncer, seja próstata, mama, colo retal, leucemia, linfoma, pulmão, rim, estômago, pele ou outros, serão beneficiados.

A escolha dos medicamentos orais necessários para dar continuidade ao iniciado no hospital e que serão liberados para domicílio, levou em conta a situação atual, bem como o desenvolvimento tecnológico no tratamento do câncer. Os planos irão definir como será a forma de distribuição dos medicamentos para os seus pacientes, entre as possibilidades oferecidas, estão: distribuição direta, convênios com farmácias privadas ou reembolso aos pacientes. Apesar de aumentar o custo para os planos de saúde, estima-se que esses valores não sejam tão elevados e em contrapartida, os custos com internações serão reduzidos.

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