A estrutura óssea
humana está em constante renovação, mas alguns fatores podem impedir
que o nosso corpo absorva todos os nutrientes necessários para garantir a
boa formação dos ossos. Fisiologicamente, “ossos velhos” são digeridos
por células chamadas de osteoclastos, que depois de realizarem a sua parte no processo, cedem espaço para os osteoblastos,
células reconstrutoras que renovam as porções ósseas que foram
eliminadas. Pois é, esse processo é constante e equilibrado, de forma
que os ossos sempre estejam renovados.
No entanto, um fator natural, o envelhecimento, quebra o equilíbrio
nesse processo de reconstrução e a partir dos 30 anos de idade, os
ossos perdem sua densidade, em torno de 3 a 5 mm por ano. Além disso,
algumas doenças específicas, o sedentarismo, déficit na absorção
de cálcio e vitamina D, menopausa precoce, uso de medicamentos por tempo
prolongado, abuso na ingestão de álcool, entre outros, também aumentam a
velocidade do processo de degeneração.
Agora que você já sabe como funciona o processo de renovação dos
ossos, saiba o que deve ser feito para fortalecê-los quando esses
estiverem fracos. A principal fonte externa de nutrição óssea é
proveniente da alimentação, daí a a importância de mantermos um
cardápio rico em vitamina D e cálcio. Para quem já possui uma redução na
densidade óssea, seja na forma de uma osteopenia leve ou como uma
osteoporose mais severa, indica-se o uso de suplementos de cálcio,
encontrados em farmácias e casas de produtos naturais.
O cálcio é indispensável para a mineralização do osso, quando
há uma queda nos níveis do mesmo no organismo, os ossos ficam mais
fracos e propensos à fraturas. Presente no leite, em laticínios em
geral, como queijos e iogurte, couve, brócolis e sardinha, o mineral deve fazer parte da nossa alimentação desde cedo e em maior proporção à medida que envelhecemos.
Além do cálcio, também devemos aumentar a oferta de vitamina D
ao organismo. Encontrada em diversos alimentos, a produção da vitamina
também é estimulada pela exposição da pele ao sol. Há maiores
concentrações da vitamina D no óleo de fígado de bacalhau, ostras,
peixes, ovo cozido, carne bovina e no leite. A síntese óssea também é
estimulada com o impacto, assim recomenda-se a prática de atividades físicas de forma regular, além de caminhadas e exercícios aeróbicos.
Resumo do dia
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