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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Cachorro com fungo na pele – Tratamento

 Cachorro com fungo na pele - Tratamento
Os fungos que parasitam os cães são em sua maioria provenientes do solo ou de outros animais. Os sinais e sintomas são característicos, sendo as lesões na pele um dos principais indicativos da gravidade da infecção. Como esses fungos se alimentam basicamente de tecidos mortos, a pele sofre bastante com a proliferação dos parasitas, é comum os cães apresentarem uma área circular de perda de pelo com a borda externa alta e avermelhada.

Os principais sinais clínicos incluem: queda de pelo, geralmente em falhas circulares, descamação, pústulas foliculares, eritema, hiper-pigmentação e prurido, sendo que as lesões localizam-se predominantemente na cauda, patas, face e orelhas.  A transmissão ocorre facilmente, por isso se houverem outros animais que convivam no mesmo ambiente, deve-se evitar o contato entre os mesmos, bem como com o ambiente em que o animal infectado vive.

Alguns desses fungos também podem infectar os proprietários dos pets, por isso é importante levar o animal ao veterinário para que o mesmo determine um diagnóstico clínico e avalie a necessidade ou não de isolar o animal.  O tratamento depende da gravidade da infecção. Na maioria dos casos, os donos só procuram o veterinário quando os animais já estão com as lesões bem aparentes, por isso geralmente o tratamento começa com medicações tópicas, que inclui a aplicação de cremes antifúngicos na região afetada, bem como banhos com xampus específicos, além da tosa do pelo.
Os cães também são medicados com remédios orais antifúngicos. Um dos mais utilizado é a griseofulvina, mas que não funciona bem no tratamento de infecções por fungos mais resistentes. Vale ressaltar que o medicamento supracitado traz uma série de efeitos colaterais que podem prejudicar a saúde do animal, por isso é importante só usá-lo com acompanhamento médico. Faz parte do tratamento o cuidado minucioso com lençóis, tapetes, toalhas, bem como todos os materiais utilizados pelo animal, pois o risco de reincidência após a cura é alto.

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