Além disso, limpeza é fundamentalFoto: Ana Silva |
Brasília – Ter uma correta higienização oral é fundamental
para a saúde. Escovar os dentes após as refeições – pelo menos três
vezes ao dia -, antes de dormir e utilizar o fio dental ajudam a
prevenir doenças nos dentes, língua e gengivas. Porém, muitas pessoas
esquecem ou não sabem como cuidar corretamente do principal objeto desse
processo: a escova. O
cuidado com a escova de dentes é imprescindível. É comum deixá-la
exposta na pia do banheiro ou em ambientes úmidos, sem qualquer proteção
das cerdas.
O problema é que, com esse costume, a pessoa pode levar à
boca uma quantidade considerável de bactérias. Quando não está protegida
adequadamente, as cerdas expostas acumulam microorganismos lançados no
ar, sendo alguns provenientes do vaso sanitário.
A lista de
doenças causadas por bactérias acumuladas na escova é grande.
Periondotite, candidíase, gengivites, cáries e até diarreia. O problema,
aparentemente simples, pode agravar e causar doenças graves
cardiopatias e pneumonias.
Para tentar amenizar esse acúmulo, é
aconselhável o uso de protetores ou até mesmo guardá-las fora do
banheiro. O cirurgião-dentista, Marcelo Pimenta, orienta como se deve
guardar a escova. “Ela deve ser colocada em um recipiente fechado e a
uma distância de pelo menos dois metros do vaso sanitário. É importante,
também, deixar a tampa do vazo sanitário sempre abaixada na hora da
descarga e quando não estiver em uso”.
Mas tampar o recipiente ou
mantê-la em armários fechados resolve o problema apenas em parte. Isso
porque ambientes abafados e úmidos podem contribuir para a proliferação
de bactérias ou até mesmo aquelas vindas da própria boca.
“Muitas
bactérias permanecem vivas nas cerdas da escova por até 24 horas. Por
isso, é importante eliminar o excesso de água após o uso, mas nunca
utilizando toalhas para secá-la. Borrifar um antisséptico nas cerdas
ajuda também. O mais indicado é a clorexidina 0,12%, encontrada em
farmácias”, explica o dentista.
A vida útil da escova também é
algo a ser levado em conta. Ainda de acordo com o Marcelo Pimenta, a
troca deve ser feita a cada quatro meses e o tipo de escova varia do
gosto pessoal do usuário.
Agência Brasil
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