Palpitações, tonturas, sudorese, agonia, aflição e temor intenso de situações, objetos ou seres que não oferecem perigo, são sinais que caracterizam a fobia. De acordo com psiquiatras, paciente fóbicos, quando estão expostos aos objetos que lhes causam medo,
ou até mesmo quando simplesmente se imaginam em tal situação,
rapidamente mudam o seu estado e apresentam, além dos sintomas já
citados, taquicardia, aumento da frequência urinária, formigamento,
desconforto e falta de ar. A explicação para a causa da fobia pode estar em fatores genéticos ou sociais,
sendo esse último o mais comum.
Neste caso, há uma exposição inicial
com o objeto ou situação que é encarada de forma aversiva, a partir daí
desenvolve-se um temor exagerado em situações semelhantes. A boa notícia
para quem vive com a fobia é que esta tem cura, basta ser tratada.
Há vários tratamentos, simples e relativamente rápidos, para
curar fobias. A maioria deles baseia-se na dessensibilização, que tem
como objetivo apresentar o estímulo que causa temor ao paciente de forma
gradual, para que o mesmo possa desassociá-lo de uma reação negativa.
Um dos tratamentos mais indicados é a terapia cognitivo comportamental,
que faz uma espécie de remanejamento de pensamentos. Através dela, o
paciente vai sendo exposto aos objetos que lhes causam medo, porém de
uma forma mais controlada.
Na terapia de exposição com prevenção de resposta, o terapeuta
utiliza uma escala de zero a 10, onde zero é um estímulo que não causa
nenhuma aversão e 10 o estímulo que provoca mais sofrimento. A exposição
a variados estímulos vão fazendo com que haja uma reorganização daquilo
que causa temor. A hipnose também oferece bons resultados, mas
apenas nos casos de fobias simples, como acontece com pessoas que
possuem aversão a um objeto ou situação isolada como: medo de insetos,
sangue, altura ou viajar de avião. Para fobias sociais, por exemplo, a
hipnose não é indicada.
Resumo do dia
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