O Sarampo é uma doença altamente contagiosa, comum na infância e causada pelo Morbili
vírus, que desencadeia uma infecção aguda transmissível através das
secreções das vias respiratórias, como as gotículas expelidas durante a
tosse ou espirro. Há um período de incubação de doze dias, período entre
o contágio e o aparecimento dos sintomas. No entanto a
transmissão para outras pessoas pode ocorrer antes do surgimento dos
primeiros sintomas, o que a torna ainda mais perigosa.
Os sintomas clássicos são: manchas avermelhadas na pele, que são
conhecidas clinicamente como exantema maculopapular eritematoso e que se
espalham do rosto aos pés; manchas brancas na parte interna das
bochechas, que clinicamente são chamadas de exantema de Koplik; febre,
tosse, mal-estar, conjuntivite, coriza e perda do apetite. Após uma
avaliação detalhada, o diagnóstico é confirmado com um exame de
sangue. Para as gestantes, a doença é ainda mais perigosa, pois os
sintomas são potencializados e há um grande risco de aborto ou parto
prematuro.
Por ser uma infecção viral, o tratamento utilizado visa
primariamente a redução dos sintomas ou, nos casos mais graves,
aumenta-se a imunidade do indivíduo para fazer com que o seu organismo
responda aos ataques do vírus mais rapidamente. As principais recomendações
dadas pelos médicos incluem repouso, ingestão de bastante líquidos,
consumir apenas alimentos leves, lavar os olhos com água morna e tomar
antitérmicos para baixar a febre, quando esta surgir. Além disso, o
indivíduo deve se ausentar do local de trabalho ou estudo.
O programa de vacinação do governo federal inclui a vacina
anti-sarampo, que apresenta eficácia em 97% dos casos. São duas doses
administradas a partir do nono mês de vida da criança. No entanto,
mulheres gestantes, bem como homens e mulheres imunodeprimidos, ou
ainda, qualquer adulto que não tenha recebido a imunização durante a
infância, também deverão procurar o posto de saúde mais próximo para
receber a vacinação.
Resumo do dia
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