Os brasileiros ganharam mais um motivo para não deixarem água parada.
Segundo uma pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz, publicada no Journal of
Virology, o Aedes aegypti, o mosquito da dengue, pode ser transmissor de
mais uma doença no país, a febre chikungunya. O vírus de mesmo nome já
circula por 40 países e chegou recentemente ao Caribe. De acordo com o estudo, feito junto ao Instituto Pasteur, além do Aedes
aegypti, o Aedes albopictus também pode disseminar a doença que possui
sintomas semelhantes aos da própria dengue - dor de cabeça, febre alta e
dor muscular.
A diferença é que além destes, o doente pode sentir dores nas articulações por meses. Os mosquitos são capazes de disseminar a doença em sete dias, já os Aedes albopictus coletados no Rio de Janeiro conseguem espalhar em apenas dois.
A diferença é que além destes, o doente pode sentir dores nas articulações por meses. Os mosquitos são capazes de disseminar a doença em sete dias, já os Aedes albopictus coletados no Rio de Janeiro conseguem espalhar em apenas dois.
"Isso representa um tempo quase cinco vezes menor do que ocorre com a
dengue. Depois de picar uma pessoa infectada, o mosquito tem o vírus na
saliva entre 10 e 14 dias depois. Um mosquito precisa viver duas semanas
para transmitir a doença. Se o inseto é capaz de passar a doença em
dois ou três dias, acelera a capacidade epidêmica", afirmou Ricardo
Lourenço, pesquisador do laboratório de Hematozoários do Instituto
Oswaldo Cruz.
"Estamos muito assustados de o vírus se espalhar pelo Brasil. Além de
termos os mosquitos transmissores, temos uma população suscetível, que
nunca teve contato com esses anticorpos", completou o pesquisador
alertando que a população deverá tomar mais cuidado com o Aedes
albopictus.
Fonte: Jornal Estadão
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