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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Seleção foi recebida em Berlim por quase meio milhão de alemães

Michael SohnJogadores foram cercados pela multidão após o desembarque
 Jogadores foram cercados pela multidão após o desembarque
A seleção da Alemanha voltou para casa na manhã desta terça-feira. E fez uma grande festa para celebrar a conquista do seu quarto título mundial, garantido com a vitória por 1 a 0 sobre a Argentina no último domingo no Maracanã, ao lado de centenas de milhares de torcedores, que acompanharam a chegada da delegação em Berlim. O avião da seleção alemã aterrissou por volta das 10 horas locais (5 horas em Brasília) no Aeroporto Tegel, depois de sobrevoar a multidão que se concentrava no Portão de Brandemburgo, tradicional ponto de festejos em Berlim.
O capitão Philipp Lahm foi o primeiro jogador da equipe comandada pelo técnico por Joachim Löw a deixar ao avião e ergueu a taça da Copa do Mundo, repetindo o gesto eternizado no último domingo no Maracanã.
Lahm foi seguido pelo volante Bastian Schweinsteiger, um dos principais jogadores da seleção, que estava envolto em uma bandeira alemã e com um curativo em seu olho direito, resultado de um corte sofrido durante a decisão contra a Argentina.

Do aeroporto, a seleção alemã partiu para o centro de Berlim, em um ônibus pintado com os anos das vitórias da Alemanha na Copa do Mundo - as ocasiões anteriores foram em 1954, 1974 e 1990. A delegação, então, subiu em um carro aberto preto, avançando através da multidão, estimada em 400 mil pessoas pelos organizadores da festa.

O atacante Lukas Podolski publicou uma foto com Schweinsteiger e o troféu. "A Copa está em Berlim", escreveu o jogador do Arsenal no Twitter. Autor do gol do título, já na prorrogação da final de domingo no Maracanã, Mario Götze foi um dos jogadores mais festejados pela torcida e também se manifestou através da rede social. "Nossa, o que está acontecendo aqui é incrível", afirmou o meia-atacante do Bayern de Munique.

Os campeões mundiais foram levados até um palco montado próximo do Portão de Brandemburgo. A dança dos jogadores, no entanto, causou polêmica. Ao imitarem os argentinos agachados e mostrarem os alemães como eretos, os atletas estariam sendo racistas segundo o jornal Olé, da Argentina. A publicação exigiu uma tomada de providência por parte da Federação platina.

Tribuna do Norte

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