Michael Sohn

Jogadores foram cercados pela multidão após o desembarque
A
seleção da Alemanha voltou para casa na manhã desta terça-feira. E fez
uma grande festa para celebrar a conquista do seu quarto título mundial,
garantido com a vitória por 1 a 0 sobre a Argentina no último domingo
no Maracanã, ao lado de centenas de milhares de torcedores, que
acompanharam a chegada da delegação em Berlim. O avião da seleção alemã
aterrissou por volta das 10 horas locais (5 horas em Brasília) no
Aeroporto Tegel, depois de sobrevoar a multidão que se concentrava no
Portão de Brandemburgo, tradicional ponto de festejos em Berlim.
O capitão Philipp Lahm foi o primeiro jogador da equipe comandada pelo técnico por Joachim Löw a deixar ao avião e ergueu a taça da Copa do Mundo, repetindo o gesto eternizado no último domingo no Maracanã.
Lahm
foi seguido pelo volante Bastian Schweinsteiger, um dos principais
jogadores da seleção, que estava envolto em uma bandeira alemã e com um
curativo em seu olho direito, resultado de um corte sofrido durante a
decisão contra a Argentina.O capitão Philipp Lahm foi o primeiro jogador da equipe comandada pelo técnico por Joachim Löw a deixar ao avião e ergueu a taça da Copa do Mundo, repetindo o gesto eternizado no último domingo no Maracanã.
Do aeroporto, a seleção alemã partiu
para o centro de Berlim, em um ônibus pintado com os anos das vitórias
da Alemanha na Copa do Mundo - as ocasiões anteriores foram em 1954,
1974 e 1990. A delegação, então, subiu em um carro aberto preto,
avançando através da multidão, estimada em 400 mil pessoas pelos
organizadores da festa.
O atacante Lukas Podolski publicou uma
foto com Schweinsteiger e o troféu. "A Copa está em Berlim", escreveu o
jogador do Arsenal no Twitter. Autor do gol do título, já na prorrogação
da final de domingo no Maracanã, Mario Götze foi um dos jogadores mais
festejados pela torcida e também se manifestou através da rede social.
"Nossa, o que está acontecendo aqui é incrível", afirmou o meia-atacante
do Bayern de Munique.
Os campeões mundiais foram levados até um
palco montado próximo do Portão de Brandemburgo. A dança dos jogadores,
no entanto, causou polêmica. Ao imitarem os argentinos agachados e
mostrarem os alemães como eretos, os atletas estariam sendo racistas
segundo o jornal Olé, da Argentina. A publicação exigiu uma tomada de
providência por parte da Federação platina.
Tribuna do Norte
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