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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Meio Ambiente >> O que é assoreamento dos rios e quais suas consequências para o meio ambiente

O assoreamento tem aumentado devido à ação do homem,
sobretudo pelo desmatamento das matas ciliares.
O assoreamento é um fenômeno que ocorre a partir de processos erosivos, provocando a desagregação do solo e rochas e acúmulo dos sedimentos no leito dos rios. Transportados pelas correntezas, esses sedimentos causam obstruções no curso da água, dificultando a navegação. Esse é um processo natural, tão velho quanto o planeta. No entanto, o assoreamento tem sido intensificado graças à ação do homem, sobretudo pelo desmatamento das matas ciliares. A diminuição da vegetação nativa ribeirinha provoca a erosão do solo nas margens dos rios. Esse volume de terra e areia acaba sendo transportado pela correnteza e acumula-se no fundo do rio. Além do desmatamento, a intensa exploração dos recursos hídricos, a poluição e a emissão de gases do efeito estufa – que provocam mudanças climáticas, aumentando a incidência de maremotos e furacões – também contribuem para ao agravamento do problema.
As consequências deste fenômeno são sentidas não só pelas populações ribeirinhas. O assoreamento de rios e lagos afeta a capacidade de navegação e pode provocar enchentes urbanas, uma vez que as obstruções causam desvios no curso d’água. Soma-se a isso a perda de vegetação subaquática e das condições de habitat para os peixes, dificultando sua reprodução.
Para combater o assoreamento, a conservação e recuperação da mata ciliar são fundamentais. Por este motivo, o novo Código Florestal, aprovado em 2012, denomina estes locais como “áreas de preservação permanente” e determina uma extensão mínima – que pode variar de 30 a 500 metros, dependendo do tamanho da propriedade – de mata ciliar que deve ser mantida nas margens de um rio.

Matéria extraída do Blog Lajes do Cabugi

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