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sábado, 25 de abril de 2015

Especialistas apontam o que irrita os contribuintes na hora de declarar o IR

Vencimento de imposto sobre venda de imóvel pode causar transtornos. Falta de comprovantes para pagamentos em dinheiro também foi citado.

Só de pensar no prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda (que termina no dia 30 de abril), muitos contribuintes já começam a sentir irritação. Neste ano, os contribuintes podem fazer a declaração pelo Programa Gerador de Declaração, que pode ser baixado do site da Receita, ou pelo m-IRPF, aplicativo disponível para fazer o preenchimento em dispositivos móveis. Há também a declaração online, por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC). Algumas regras e detalhes do preenchimento da declaração fazem com que o cidadão entenda que há distorções e injustiças no processo.

Veja alguns casos citados por especialistas:
gastos em dinheiro (Foto: G1)
O professor de Ciências Contábeis da Estácio Jurandir Mauro Pereira comenta que uma das situações que irritam o contribuinte é a impossibilidade de comprovar pagamentos realizados com dinheiro. “Em uma situação de despesa médica, por exemplo, o recibo não é suficiente e o contribuinte precisa apresentar o comprovante de que pagou com cartão, transferência bancária ou cheque. E se a pessoa pagou com dinheiro?”, questiona ele. Pereira aponta que o mesmo vale para pagamentos de outros gastos dedutíveis, como despesas com educação. “Caso a Receita peça o comprovante, ela de cara pressupõe que o pagamento em dinheiro é ilegal, quando não é”, opina.

imposto vencido (Foto: G1)
O professor também considera motivos de revolta dos contribuintes as regras para recolher imposto sobre operações imobiliárias. “Quando você faz esse ganho na compra do imóvel, o imposto vence no mês seguinte. E o contribuinte acaba guardando para a declaração do ano que vem. Quando ele vai fazer, descobre que o imposto já está vencido desde o mês seguinte da operação”, afirma.

contratos de gaveta (Foto: G1)
Outro motivo de contratempos são os documentos “não oficiais”, ou os chamados “contrados de gaveta”, segundo Marcos Crivelaro, professor de finanças da FIAP. “Para evitar uma suposição obtenção de vantagem, é preciso colocar na declaração de uma transação todos os dados de contrato, tudo que for documento oficial. Se a Receita fizer algum questionamento, é preciso que o contribuinte tenha documentos oficiais, e não um ‘contrato de gaveta’. A pessoa pode achar que é simples mas não é. Isso não tem valor oficial. A pessoa pode pagar multa, mais imposto, por um descuido”, alerta.

correria (Foto: G1)
O professor Jurandir Mauro Pereira também cita a “correria” em busca dos documentos necessários para a declaração, que causa transtornos a muita gente. Para evitar essa situação, ele recomenda não deixar para a última hora. “Muitas vezes o contribuinte deixa para os últimos dias e falta documentação. Tem que ter tempo hábil para preencher a declaração.”


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