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segunda-feira, 19 de março de 2012

Mulher no volante, prudencia constante

Ao volante, mulheres é que são o sexo forte Apenas 10% das infrações são cometidas por mulheres ao volante, que representam 18% do total de acidentes

A maior parte das mulheres ao volante se dá bem nos testes médicos e psicológicos obrigatórios. O que já se dizia popularmente por aí foi comprovado com dados estatísticos divulgados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN). As mulheres conduzem melhor seus veículos do que os homens. Apenas 10% das infrações são cometidas por mulheres ao volante, e do total de condutores envolvidos em acidentes de trânsito no Estado somente 18% são mulheres.


Contudo, elas representam menor número do total de condutores habilitados, conforme consta na Coordenadoria de Habilitação. Enquanto são 435.629 os homens habilitados, representando um total de 72,8% dos motoristas, as mulheres totalizam 162.997 condutoras, ou 27,2% dos condutores. Os dados se referem a um levantamento feito pelo Setor de Estatísticas da Subcoordenadoria de Informática do Detran, a pedido de O Poti/Diário de Natal.

Pois bem, do total de apenas 10% das infrações, as mais comuns cometidas pelas mulheres ao volante são: "Transitar pela contramão de direção em vias de sentido único", com 25,4% do total; "Dirigir utilizando-se de fone nos ouvidos ou telefone celular" responde por 24,9% das infrações cometidas pelas mulheres, seguido de "Executar conversão à direita/esquerda em locais impróprios", com 13%.

A maior parte das mulheres do sexo forte ao volante se dá bem nos testes médicos e psicológicos obrigatórios para se retirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Em 2011, foram 3.480 mulheres reprovadas no exame prático, o primeiro teste para obter a carteira, um total de 34% dos reprovados.

Perfil das condutoras

Outro aspecto interessante dos dados divulgados pelo Setor de Estatísticas do Detran-RN diz respeito ao perfil das condutoras por categorias. A maior parte utiliza carros e motos. A maior concentração é do tipo "B" (carro), com 113.197 condutoras habilitadas, ou 69,4% do total. Já a habilitação "AB" (carro e moto), contam 44.502 carteiras emitidas, ou 27,3% do total, enquanto que a "A" (moto), somam 3.225 condutoras, ou 2% do total.

Por fim, há menos mulheres conduzindo caminhões, ônibus ou veículos mais pesados. Com carteira "C" (caminhões), são 647 condutoras (apenas 0,4% do total), conduzindo passageiros, categoria "D" (ônibus), são 1.374 mulheres habilitadas (ou 0,8%) e "E" (carretas), com 52 habilitadas no Rio Grande do Norte, um percentual que não passa de 0,01%.

O mercado reconhece que as mulheres oferecem menos riscos ao volante. Até mesmo fazer seguro do carro é mais barato para as mulheres. "As seguradoras tratam as mulheres como diferenciais. Como o seguro tem franquias e como as mulheres são menos atiradas no trânsito, podem até bater o carro como o homem. Estatisticamente sai mais barato. A taxa de risco da mulher é mais barata", explicou Roberto Máximo, que tem uma seguradora de carros. "A mulher é mais prevenida. Claro que existem as loucas de plantão, mas felizmente não são todas".

Diário de Natal

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