
Quando usada conforme recomendação médica, como um contraceptivo de emergência, para os casos em que o método contraceptivo já utilizado falha, a pílula do dia seguinte pode provocar efeitos colaterais
simples como: náuseas, vômitos, dor de cabeça, cansaço e sensibilidade
mamária. Entretanto, se utilizada de forma rotineira, substituindo a
camisinha e contraceptivos comuns, esse medicamento pode trazer
prejuízos à saúde da mulher. De acordo com orientações médicas, a pílula deve ser usada apenas em
casos excepcionais, mas muitas mulheres a utilizam como um
anticoncepcional de rotina, sem ter ideia de todos os danos que ela pode
causar.
O medicamento possui uma dose alta de hormônios, cerca de 20% a mais do que o existente em um comprimido de anticoncepcional, o que aumenta consideravelmente os riscos de apresentar efeitos colaterais.
O medicamento possui uma dose alta de hormônios, cerca de 20% a mais do que o existente em um comprimido de anticoncepcional, o que aumenta consideravelmente os riscos de apresentar efeitos colaterais.
A pílula funciona da seguinte maneira, após uma relação desprotegida, o hormônio presente na medicação, geralmente progesterona,
interrompe a ovulação e dificulta o encontro do espermatozóide com o
óvulo, prevenindo dessa forma a gravidez. Mesmo quando administrada uma
única vez, a pílula altera o ciclo menstrual e do tempo de ovulação, o
que impossibilita o cálculo do período fértil por parte das
mulheres que gostam de ter esse acompanhamento. Além disso, algumas
mulheres podem apresentar sangramento após a ingestão da pílula do dia
seguinte. É comum que o mesmo dure de 2 a 3 dias e tenha um fluxo baixo.
A pílula é comercializada basicamente em duas formas: em dose única
ou dois comprimidos, neste caso um é ingerido logo após a relação e
outro somente 12 horas depois do primeiro. Mas, em todo caso,
independente do tipo, recomenda-se o uso do medicamento em até no
máximo 72 horas após a relação sexual. Vale ressaltar que quanto mais
tempo passar, menor será a eficácia do mesmo.
Buscar orientação médica é indispensável, pois a pílula possui
contra-indicações. Uma delas está relacionada à presença de disfunções
hematológicas, vasculares, hipertensão ou obesidade mórbida. Nesses
casos, a elevada carga hormonal da pílula pode facilitar o aparecimento
de pequenos coágulos no sangue que obstruem os vasos.
Resumo do dia
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