Meio Ambiente
Reconhecendo a importância da caatinga e
a necessidade de preservação ou até mesmo recuperação de áreas
degradadas, pela ação humana principalmente, o Governo Federal criou, em
2003, o Dia Nacional da Caatinga. A data escolhida é uma homenagem ao
pesquisador pernambucano João Vasconcelos Sobrinho, considerado pioneiro
no estudo da Caatinga.
A caatinga é tida como único bioma exclusivamente brasileiro. Sua biodiversidade de espécies vegetais e animais são, na maioria, exclusivas dessa área de 740 mil Km², que ocupa 11% do Território Nacional. Essa extensão abrange oito estados da região Nordeste e o Norte de Minas Gerais.
Caatinga: um Bioma a ser preservado
A caatinga é tida como único bioma exclusivamente brasileiro. Sua biodiversidade de espécies vegetais e animais são, na maioria, exclusivas dessa área de 740 mil Km², que ocupa 11% do Território Nacional. Essa extensão abrange oito estados da região Nordeste e o Norte de Minas Gerais.
As espécies vegetais passam boa parte do
ano hibernando, ou adormecidas, a espera da chuva que geralmente ocorre
entre os meses de outubro e março, período de grande mudança na
paisagem, quando o cinza dá lugar ao verde.
Abaixo, fotografias do Ensaio fotográfico “Caatinga: Seca e Verde”, de Érica Daiane.
Caatinga: um Bioma a ser preservado
O potencial produtivo da caatinga tem
gerado também graves problemas ambientais para esse ecossistema
reconhecidamente frágil. A prática de uma agricultura ainda muito
rudimentar tem prejudicado os solos, a vegetação e outros recursos
naturais da caatinga. A caça predatória, a extração irresponsável de
madeira, argila e minérios, associados as queimadas e o manejo incorreto
de animais, contribuem com a aceleração do fenômeno da desertificação,
que afeta mais de 10% de toda a área de caatinga no Brasil.
A instalação de grandes projetos tem
provocado efeitos devastadores a partir do desmatamento de grandes
extensões de caatinga. De acordo com a Embrapa, no Semiárido nordestino,
existem quatro núcleos de desertificação preocupantes, distribuídos nos
municípios de Cabrobó em Pernambuco, Gilbués no Piauí, Irauçuba no
Ceará e Seridó no Rio Grande do Norte, totalizando uma área de 18.700
quilômetros quadrados de caatinga degradada.
O Ministério do Meio Ambiente prevê que
nos próximos 60 anos 1.482 municípios nordestinos poderão sofrer os
mesmos efeitos desses núcleos de desertificação. O assunto tem chamado a
atenção do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU que
já aponta uma probabilidade de que 16% das áreas de caatinga no Brasil
se transforme num grande deserto no mesmo período.
Você sabe que…
- Milhares de famílias de pequenos
agricultores nordestinos, sem condições de viver da terra, vão para os
grandes centros urbanos a procura de trabalho. Sem qualificação
profissional, geralmente terminam vivendo em favelas de cidades como São
Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Muitos acabam na criminalidade;
- A desertificação se caracteriza pela baixa fertilidade do solo, principalmente a partir da perda da cobertura vegetal;
- O governo Federal, através do Plano
Nacional de Desertificação, prevê investimentos na ordem de 5,1 milhões
para o combate à desertificação. É preciso, portanto, fiscalizar o uso
destes recursos;
- As famílias contempladas com o projeto
Recaatingamento serão capacitadas em gestão ambiental e manejo da
caatinga, criando condições para que possam tirar seu sustento a partir
dos recursos naturais da caatinga sem provocar qualquer tipo de
degradação.
De Recaatingamento
Extraído do Blog Lajes do Cabugi
De Recaatingamento
Extraído do Blog Lajes do Cabugi
Nenhum comentário:
Postar um comentário