Com previsão de chegada no mercado brasileiro para Setembro ou Outubro deste ano, os relógios Watch2Pay
possibilitam a realização de pagamentos apenas com o aproximar do pulso
do usuário a um terminal. O dispositivo já é utilizado como forma de
pagamento em países como Turquia, Rússia, Polônia e Reino Unido, onde a
parceria é feita com a rede MasterCard. Os usuários recebem
também um cartão convencional que permite o uso em lojas que ainda não
aceitarem pagamento por aproximação. Em todo caso, o uso do relógio não
dispensará a exigência de senhas, apenas no caso de pagamento das
passagens de ônibus.
A tecnologia empregada é a mesma que funciona nos cartões
pré-pagos utilizados para o pagamento de passagens em São Paulo e em
outras cidades. O relógio também trará um cartão de identificação
bem pequeno embutido na sua estrutura e que funciona por
radiofrequência (RFID). É possível que o dispositivo seja usado para
pagar passagens de metrô, trem e ônibus. Para utilizá-lo o usuário
aproximará o braço do sensor instalado nas catracas e a passagem será
liberada. Máquinas de autoatendimento serão instaladas para a reposição
dos créditos.
Quanto ao preço que será comercializado no Brasil, a empresa
austríaca Laks informa que o valor dependerá da forma de
comercialização e dos serviços que serão agregados no dispositivo.
Deverão ainda ser calculados com base nos impostos que vigoram no
Brasil. A estimativa é que o relógio custe em torno de R$ 200. Na
Inglaterra, o Watch2Pay já é vendido por 99 libras, que corresponde a R$
330.
Como o objetivo é tentar inserir o relógio que faz pagamentos em
diversas situações, os desenvolvedores começam a discutir a
possibilidade de o relógio ser habilitado apenas para pagamentos de baixo valor. Assim, poderiam tentar driblar a crimanalidade e evitar que os relógios se tornem alvo de furtos freqüentes.
Resumo do dia
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