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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Alimentos que não são o que parecem podem prejudicar dieta

Trocar o pãozinho francês pelo integral é uma das primeiras medidas de quem pretende emagrecer e Cortar gorduras trans, reduzir o consumo de açúcar, aumentar a ingestão de fibras. Decisões como essas estão entre as mais comuns quando se resolve fazer uma dieta saudável. E isso se dá, obviamente, pela substituição de alimentos no cardápio. No entanto, a falta de atenção aos rótulos na hora de escolher o que vai passar a comer pode colocar tudo a perder. Vários alimentos, aparentemente saudáveis, podem não ser exatamente aquilo que dizem ser. “Temos um número considerável de alimentos que se apresentam como saudáveis, mas não são necessariamente o que dizem ser.
Alguns exemplos são: alimentos industrializados que dizem ter 0% de gordura trans, no entanto são ricos em gorduras saturadas, pães ‘integrais’ que, na verdade, são feitos com farinha refinada e possuem baixo teor de fibras, algumas barras de cereais que quase não têm fibra e chocolate diet que apesar de não possuir açúcar, é rico em gordura”, afirma Paula Trigueiro, nutricionista do Hapvida.

Opção pelo pão integral
Trocar o pãozinho francês pelo integral é uma das primeiras medidas de quem pretende emagrecer e não quer abrir mão da tradicional massa. E justamente por essa troca ter se tornado tão popular, começaram a surgir no mercado diferentes versões de pães integrais, muitos dos quais não são tão integrais assim. E aí vem o grande problema: as pessoas comem sem culpa e acabam tendo um efeito contrário do desejado.
“O consumo em excesso de alimentos ditos saudáveis pode, sim, prejudicar a saúde a longo prazo”, afirma Paula Trigueiro. E a nutricionista acrescenta que a solução para evitar esse tipo de problema é o consumidor ficar mais atento e verificar a composição do produto antes de comprá-lo. “O importante é criar o hábito de ler o rótulo dos alimentos e as informações nutricionais”, ressalta.
Salmão rico em ômega 3: a história não é necessariamente assim
Há anos o salmão é venerado como uma importante fonte de ômega 3, ácido graxo que tem inúmeras propriedades benéficas à saúde, como ajudar a reduzir problemas cardiovasculares. Estudos recentes apontam, no entanto, que a maior parte do produto vendido no Brasil – proveniente de cativeiros no Chile – pode não ser tão saudável quanto o peixe selvagem, encontrado em águas profundas.
Criados em viveiros, os salmões chilenos são alimentados com ração, que – dependo de sua composição – podem alterar as propriedades dos peixes, reduzindo, por exemplo, a quantidade de ômega 3 e aumentando o volume de gorduras saturadas. Além disso, a pigmentação vermelha dos espécimes criados em cativeiro é conseguida de forma artificial, já que a cor adquirida pelos selvagens é proveniente de algas que eles consomem e às quais os dos viveiros não têm acesso.

Jornal de Fato

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