Para chegar a um preço
justo e competitivo, e qualquer produto que seja, é preciso estar
atento a todos os detalhes. Por um lado, o empreendedor não pode fazer
os seus cálculos considerando apenas os seus custos e definir um
preço que não seja atrativo para os clientes, por outro, também não pode
estabelecer o seu preço com base nos concorrentes, pois corre o risco
de não ser suficiente para cobrir suas despesas.
O primeiro ponto a ser considerado é o sistema tributário da
empresa, que definirá um percentual a ser acrescentado no valor do
produto, ou descontado do lucro total.
Isso vale apenas para as empresas
ou produtos sobre os quais incidem ICMS, PIS, Cofins, entre outros impostos. É preciso incluir nas contas os gastos fixos e variáveis
da empresa, que também vão representar um percentual do valor do
produto que será comercializado. Gastos fixos incluem: aluguel, salário
de funcionários, energia, entre outros. Já os variáveis são os que
modificam mensalmente de acordo com a produção da empresa, taxas de
cartões e embalagens são bons exemplos.
Administradores explicam que o preço final de venda é a soma do preço
de venda líquido com os tributos, comissões dos funcionários e
descontos que deseja ofertar aos clientes. Depois de definir o seu preço
será preciso ainda avaliar se o mesmo é compatível com a concorrência
ou se é superior tendo em vista a melhor qualidade do seu produto ou
atendimento diferenciado. Se o valor oferecido pelos concorrentes for
bem maior quando comparado ao seu, é possível aumentar as margens de
lucro ou lançar promoções por período limitado para atrair os clientes e
vender os produtos mais rápido.
É primordial para qualquer empreendedor saber calcular o preço de
venda dos seus produtos, principalmente para quem trabalha com uma
grande variedade, pois só assim conseguirá definir qual é mais lucrativo
para a sua empresa.
Resumo do dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário