A síndrome do instestino irritável
ainda não possui uma causa definida, mas os sintomas são clássicos e
orientam os médicos no diagnóstico. Mais freqüente em mulheres, a doença
é crônica, possui períodos de crise e está diretamente relacionada com o
estress e com a alimentação. Os principais sintomas são:
desconfortos e dores abdominais que aliviam após defecação, alteração na
freqüência das evacuações, alteração na forma das fezes, dificuldade
para defecar, sendo necessário fazer um grande esforço seguido de
sensação de evacuação incompleta, sensação de estufamento, distensão
abdominal aparente e períodos de diarréia alternados com prisão de
ventre.
A explicação para essa alteração no funcionamento intestinal
está baseada na associação de um conjunto de fatores que inclui:
estresse, flutuações hormonais, perturbações bioquímicas e sensibilidade
a certos alimentos, ou a substâncias especificas presentes nos mesmos.
Além disso, estudos mostram que refeições em grandes quantidades e
feitas com rapidez podem aumentar a distensão intestinal por conta do
acúmulo de gases na região. Entre os alimentos e substâncias que mais
“despertam” os sintomas da síndrome, em pessoas susceptíveis, são:
trigo, centeio, cevada, chocolate, laticínios e bebidas que contenham
álcool ou cafeína.
O tratamento irá depender da forma e da intensidade dos
sintomas. Nos casos mais leves, apenas uma mudança nos hábitos
alimentares é suficiente para libertar o paciente dos desconfortos
gerados pela irritação no intestino. No entanto, quando o problema já
está mais crônico, pode ser necessário o uso de medicamentos para reverter os possíveis danos já gerados na região.
Fazem parte do tratamento alternativo a inclusão no cardápio
diário de alimentos ricos em fibras, como pães e cereais integrais,
frutas e vegetais, que facilitam o trabalho intestinal, aumentando a sua
motilidade. Também é importante beber bastante água, de seis a oito
copos por dia, e eliminar os alimentos ricos em gorduras e carboidratos,
pois eles podem prejudicar o tratamento e acionar novas crises.
Resumo do dia
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