A melatonina, um hormônio produzido pela glândula pineal no cérebro, vem chamando a atenção de diversos pesquisadores para os benefícios
que pode proporcionar à nossa saúde. A função base do hormônio é
regular o ciclo circadiano, isto é, controlar o relógio biológico,
determinando o momento de ação de cada órgão, glândula, enfim de todo o
corpo.
No entanto, já existem pesquisas que mostram que a melatonina
também auxilia na redução de peso, protege o organismo contra distúrbios
como o acidente vascular cerebral, atua no controle da hipertensão e da
diabetes, além de combater a calvície decorrente de causas genéticas.
Tudo isso seria possível graças à presença de receptores sensíveis ao
hormônio espalhados pelo corpo.
Com base nos estudos desses receptores é que se vêm descobrindo que a melatonina possua uma função protetora
sobre os neurônios e por isso também proteja o organismo contra os
danos decorrentes de doenças neurológicas. Outro distúrbio que pode ser
tratado com o hormônio é a depressão. Considerando que a doença provoca
uma série de alterações no ciclo circadiano, que repercutem
principalmente na qualidade do sono, há evidências que há maior
concentração de melatonina do organismo pode reverter esse quadro.
No momento, há maior foco para a ação do hormônio contra o
crescimento de células tumorais. Pois é, sabe-se que a melatonina
protege o material genético das células e por isso pode impedir que as
mesmas sofram um processo chamado de estresse oxidativo, que danifica o seu DNA, além de bloquear a formação de vasos sanguíneos para impedir o crescimento do tumor.
Na Europa o hormônio pode ser consumido como remédio, nos Estados Unidos é vendido como suplemento alimentar, mas no Brasil
ainda estamos no impasse para a sua comercialização. Até o momento, a
melatonina não possui registro de comercialização na Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, apesar de não ser proibida a sua importação.
Resumo do dia
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