Apesar de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa já ter proibido o uso do formol,
muitos cabeleireiros profissionais ainda aplicam produtos que trazem
como base a substância. A realidade é ainda pior do que imaginamos, pois
muitas indústrias ainda produzem e comercializam alisamentos,
progressivas e afins que trazem o formaldeído, ativo base do formol, bem
acima da limitação permitida pela Anvisa – 0,2%. Mas, os perigos
já estão mais do que comprovados e quem ainda persiste em usar formol
está expondo sua saúde a grandes riscos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, o formaldeído
é comprovadamente uma substância cancerígena e entra em contato com o
organismo através de vias como a pele e o sistema respiratório. Quando
está em grandes concentrações ou quanto maior for a sua frequência de
uso, a substância é capaz de produzir células que dão origem a tumores.
Pesquisadores explicam que também ocorre uma dissolução das proteínas
que formam o corpo humano, por isso que no cabelo, o resultado é o
alisamento.
Mas, esse processo não se limita apenas aos fios capilares, onde o produto é aplicado. As vias respiratórias,
também expostas, podem ser atingidas por inflamações que começam no
nariz e passa para os órgãos próximos até chegar ao pulmão. Os sintomas
iniciais são tosse, falta de ar e ressecamento da mucosa. Entretanto, o
que acontece é que como o formol deixa as vias aéreas mais vulneráveis,
bactérias e vírus se aproveitam do quadro e provocam doenças
infecciosas.
Analisando a forma de ação da substância, fica claro que há
maior risco para quem trabalha com o formol, pois lidam com o produto
com maior frequência. No entanto, os usuários também estão expostos e
podem desenvolver todos os problemas mencionados acima. A dica
para estes é pedir informações sobre o produto que será utilizado no seu
cabelos, e se for o caso até pedir a embalagem para ler o rótulo e
verificar a composição do produto.
Resumo do dia
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