O treinamento funcional é
baseado em um programa de exercícios que movimentam todas as partes do
corpo de forma integrada, baseando-se em movimentos naturais do corpo:
pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. Os benefícios
são inúmeros e incluem: aumento da força, velocidade e potência
muscular, melhora da flexibilidade, resistência e condicionamento
cardiovascular, melhora da coordenação motora, equilíbrio e
concentração, aceleração do metabolismo, que influencia diretamente na
perda de peso e ganho de agilidade e precisão.
Ao contrário do ocorre com a musculação, os movimentos de um treino
funcional não são mecânicos e com eixos definidos ou isolados, o
praticante trabalhará com a liberdade em todas as amplitudes de
movimento. Ao invés de halteres, roldanas e barras, o praticante
aprenderá a lidar com bola suíça, cinto de tração, medicine bol, bosu,
mini trampolim, theraband e cones. Além disso, a carga de trabalho
sempre é exercida pelo próprio peso do corpo somado ao equilíbrio,
fazendo com que diferentes habilidades sejam usadas para realizar um só
exercício. O uso de todos esses acessórios, bem como a realização
do treino em si deve ser realizado com a supervisão de um profissional
especializado nesse tipo de treinamento.
De acordo com educadores físicos, os exercícios funcionais apesar de serem mais livres, são também mais complexos. O praticante não terá limites até onde pode ir, por isso há um risco de lesar ligamentos, cartilagens e outras estruturas. De fato, nem todos poderão começar um treino funcional sem uma avaliação médica, a idade e o condicionamento global do indivíduo irão determinar a intensidade do treinamento. Há uma maior preocupação com indivíduos sedentários, os educadores físicos explicam que esse método não é indicado para quem nunca praticou nenhum tipo de atividade. Nesse caso, a orientação é se preparar com exercícios mais simples, como a musculação, antes de começar o treino funcional.
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