A utilização de coquetéis em pacientes portadores do vírus HIV já é comum, no entanto a associação de novas drogas
traz novos resultados e representa uma esperança para aqueles que lutam
pela vida. Quem depende do sistema público de saúde infelizmente não
tem muitas opções e tem que seguir o único tratamento que lhes é
disponibilizado, mas a última notícia dada pelo governo federal foi
bastante animadora para quem utiliza esse serviço.
Um coquetel que associa tenofovir e lamivudina, duas
drogas usadas para tratamento de pacientes com AIDS, deverá começar a
ser distribuído pelo governo já neste mês. A chegada do medicamento
combinado no SUS é aguardada há muito tempo, mas houve problemas com a
parceria feita com o laboratório que produziria as drogas na ocasião. De
acordo com o infectologistas, as drogas trazem menos incômodos, tornam a
vida do paciente mais prática e com menos doenças oportunistas.
O laboratório Blanver é o desenvolvedor da combinação entre as drogas no Brasil e será o responsável por transmitir a tecnologia de produção para o Farmanguinhos,
laboratório público que desenvolverá o coquetel para o SUS. Mas,
questões burocráticas ainda estão sendo resolvidas para que a produção e
distribuição comecem. Desde o anúncio feito pelo Ministério da Saúde
até o momento, aguarda-se que a Anvisa conceda o registro de produção
para o Farmanguinhos.
A expectativa é grande, considerando que há mais de trezentos
mil portadores do vírus em tratamento no SUS. A maioria deles já faz uso
de coquetéis, mas muitos ainda sem uma dessas drogas. Atualmente, o tratamento
é feito com medicamentos antirretrovirais, sendo que a primeira linha
de tratamento é definida por três medicamentos: tenofovir, lamivudina e
efavirenz. Em casos especiais poderão ser utilizados o AZT, o abacavir
ou a didanosina. Todos possuem como objetivo final melhorar a qualidade e
a expectativa de vida.
Resumo do dia
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