Aquela gordura
que aparece no abdômen de homens e mulheres esconde um inimigo
silencioso. Não estamos falando do pneuzinho lateral, que é
inofensivo, mas da barriga que se projeta para frente, oriunda de maus
hábitos alimentares e do sedentarismo. Estudos mostram uma associação entre essa gordura que se forma na barriga com as dietas com excesso de carboidratos
e gordura, a obesidade, o próprio sedentarismo e algumas doenças
crônicas perigosas como o diabetes melitus tipo 2, a hipertensão
arterial e a dislipidemia (acúmulo de gordura no sangue). Esta associação contribui também para o aparecimento da doença
aterosclerótica, ou seja, a inflamação das paredes dos vasos sanguíneos
pelo acúmulo de placas de gordura.
A soma de todas essas patologias pode levar o indivíduo a ter um infarto do miocárdio ou mesmo um AVC (derrame cerebral), que pode levar a óbito ou deixar sequelas. O excesso de peso, especialmente intra-abdominal, tem um papel importante na chamada síndrome metabólica, caracterizada por obesidade central, intolerância à glicose (tendência à diabetes), hipertensão, aumento de triglicerídeos e HDL (o colesterol bom) baixo. A alimentação inadequada e a pouca atividade física contribui para o aparecimento da obesidade abdominal.
A soma de todas essas patologias pode levar o indivíduo a ter um infarto do miocárdio ou mesmo um AVC (derrame cerebral), que pode levar a óbito ou deixar sequelas. O excesso de peso, especialmente intra-abdominal, tem um papel importante na chamada síndrome metabólica, caracterizada por obesidade central, intolerância à glicose (tendência à diabetes), hipertensão, aumento de triglicerídeos e HDL (o colesterol bom) baixo. A alimentação inadequada e a pouca atividade física contribui para o aparecimento da obesidade abdominal.
Saída
A mudança no estilo
de vida é a medida mais eficaz para a perda e manutenção do peso.
Adotar um estilo de vida saudável, caracterizado por uma mudança
importante nos hábitos alimentares, associada à prática regular de
atividade física, leva à melhora dos componentes da síndrome
metabólica. Incluem uma baixa ingestão de gorduras saturadas, gorduras
trans e colesterol, baixa ingesta de sal e de alimentos com baixo
índice glicêmico.
Dieta
Em um estudo comparou-se a dieta de baixo teor de carboidratos e a de
baixo teor de gordura. A de baixo teor de carboidrato no início promoveu
maior perda de peso, maior melhora nos níveis de HDL, colesterol, LDL
e triglicerídeos. Isto se deve a redução do apetite que esta dieta
promove. Além disso, dietas com baixo teor de carboidratos são
anti-hiperglicêmicas.
Neste sentindo é importante
também a individualização do paciente, ou seja, cada um deve ter sua
dieta visando suprir suas necessidades. É importante a qualidade nas
gorduras, principalmente as mono e poli-insaturadas. A prática de atividade física
é fundamental. Ela melhora a resistência insulínica e com isso a
glicemia, a pressão arterial e os níveis de HDL colesterol.
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