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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Vai fazer dieta? Veja as vantagens de não contar calorias
Observar outros nutrientes dos alimentos antes de fazer suas escolhas contribui para a perda de peso com saúde
Não é preciso contar calorias na sua dieta
Preocupar-se somente com as calorias dos alimentos pode ser uma armadilha para quem quer emagrecer.
Isto porque ao ignorar os outros nutrientes presentes nas comidas e
bebidas há o risco da pessoa desenvolver carências nutricionais e
aumentam as chances dela desenvolver problemas cardíacos, derrames,
entre outros. As temidas calorias são a energia que o
alimento fornece ao nosso organismo quando é digerido. Essa energia
contida neles vem dos macronutrientes, os carboidratos, as proteínas, as
gorduras e o álcool etílico, contido nas bebidas alcoólicas. "Somente
os macronutrientes fornecem energia e, portanto, os micronutrientes que
são os sais minerais e as vitaminas, não são fontes de energia", explica
Roberta Stella, nutricionista chefe do programa de emagrecimento online Dieta e Saúde.
A quantidade de energia que esses macronutrientes fornecem é:
Carboidratos: 4 calorias por
grama, Proteínas: 4 calorias por grama, Gorduras: 9 calorias por grama,
Álcool etílico: 7 calorias por grama.
O ganho de peso está relacionado a
quantidade de calorias ingeridas. "Cada pessoa tem um gasto calórico
mediante o peso, idade e atividade física, o indivíduo engorda porque
consome uma quantidade calórica maior do que gasta", explica a
nutricionista Rita de Cássia Leite Novais, especializada em nutrição
clínica.
Menos calorias pode não ser igual a dieta saudável
Menos calorias não é sinônimo de dieta saudável
Contudo, levar em conta somente as
calorias pode implicar em problemas nutricionais. "Temos que estabelecer
o que é uma alimentação saudável e que emagrece, se o objetivo é
puramente perder peso contar calorias é o suficiente, mas a pessoa pode
fazer uma dieta completamente desbalanceada", alerta o endocrinologista
Bruno Halpern, médico da Associação Brasileira para Estudos da Obesidade
e da Síndrome Metabólica (ABESO).
Isto porque somente a quantidade de
energia não fornece necessariamente a informação de que o alimento é
saudável ou não. Uma comida ou bebida com baixas calorias pode ter
açúcar refinado, gorduras poucos saudáveis e baixa quantidade de fibras,
vitaminas e minerais.
Consumir somente alimentos pobres em
nutrientes a longo prazo pode implicar em carências nutricionais e
problemas como anemia, carência de vitamina B e ferro, e baixa
imunidade, aumentando as chances de gripe, infecções, viroses,
verminoses e reações alérgicas.
Fuja destes nutrientes
Fuja de alimentos calóricos e sem nutrientes
Para que os alimentos tenham melhor
qualidade nutricional, é importante que algumas substâncias estejam
presentes em menores quantidades. Fique atento aos valores de açúcares
ou carboidratos simples, pois em grandes quantidades eles podem disparar
as taxas de açúcar no sangue, já que a glicose disponível neles é
rapidamente digerida e entra na circulação. Se o consumo de alimentos
deste tipo for constante, aumentam os riscos de resistência à insulina,
quadro que no futuro eleva as chances de diabetes tipo 2.
A quantidade de gorduras saturadas e
gorduras trans presentes nos alimentos também é preocupante. Ambas
quando consumidas em excesso favorecem problemas cardíacos, derrames, o
ganho de peso e até mesmo alguns tipos de câncer.
O colesterol presente no alimento traz
malefícios em grandes quantidades, pois pode contribuir para o aumento
dos níveis do colesterol ruim, LDL. O consumo diário de colesterol não
deve ultrapassar 300 miligramas. O sódio em excesso favorece a
hipertensão arterial e o aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Para saber o que são menores
quantidades, observe a tabela nutricional. "O interessante é que o
alimento tenha menos de 5% do valor diário. Na tabela há uma coluna
indicando a porcentagem do valor diário", explica Roberta Stella.
O que observar na tabela nutricional
É importante observar a tabela nutricional
O primeiro ponto a notar na tabela
nutricional é o tamanho da porção. "As informações nutricionais dos
alimentos são dadas por uma certa quantidade. É importante saber qual é a
quantidade analisada para que, se consumir, por exemplo, o dobro do que
é informado na tabela, todos os valores, calorias e nutrientes, sejam
multiplicados por dois", orienta Roberta Stella.
Observe também as calorias do alimento,
afinal é importante saber o quanto de energia ele fornece. Evite
alimentos ricos em açúcar, carboidratos simples, gorduras saturadas e
trans, colesterol e sódio.
Procure ingerir aquelas bebidas ou
comidas que tiverem boas quantidades de fibras, que estimulam o trânsito
intestinal, vitaminas e minerais, ambos essenciais para o bom
funcionamento do organismo.
A vitamina A está relacionada ao sistema
imunológico, as do complexo B são fundamentais para o metabolismo de
lipídeos, proteínas e carboidratos, enquanto a C contribui para tornar o
corpo mais resistente à infecções, a E conta com ação antioxidante, e a
K é fundamental para manter os ossos saudáveis e também atua no
processo de coagulação sanguínea.
Saiba mais
Entre os minerais os benefícios também
são diversos. O selênio é bom para a memória e para quem apresente
Alzheimer, o cálcio e o magnésio são importantes para a saúde dos ossos,
o zinco é necessário para a ação de diversas enzimas e fortalece o
sistema imunológico. O ferro é importante para prevenir a anemia.
As gorduras saudáveis, as
monoinsaturadas e as poli-insaturadas, são boas escolhas para a saúde.
Elas são importantes para o cérebro, coração, imunidade, cicatrização,
colesterol, perda de peso, tem ação anti-inflamatória, entre outros
benefícios.
É importante focar nas porcentagens dos
nutrientes e não nos gramas ou miligramas. Porcentagens menores do que
5%¨do valor diário são consideradas baixas e, superiores a 20% é uma
quantidade elevada.
Alguns alimentos podem conter as mesmas
quantidades de calorias ou até menos do que outros, porém algumas vezes
essas opções mais calóricas podem ser melhores. "Um exemplo são os sucos
naturais, eles têm mais calorias do que um refrigerante light, mas
também tem mais vitaminas, minerais e antioxidantes, enquanto o outro
tem uma série de componentes químicos que não são bons para a saúde",
explica Rita Novais.
Outros exemplos são os alimentos
integrais e as versões comuns. Apesar de pães, massas e bolos integrais
terem as mesmas calorias dos comuns, eles são melhores especialmente por
serem ricos em fibras. Este nutriente melhora o trânsito intestinal,
proporciona saciedade e previnem o aumento repentino dos níveis de
açúcar no organismo.
Certas frutas também podem ter quase as
mesmas calorias de um bombom de chocolate, porém as primeiras terão mais
vitaminas, minerais e fibras. Lanches com maior quantidade de proteínas
ao invés de carboidratos também são interessantes, pois proporcionam
saciedade por mais tempo.
Contar pontos e não calorias
O pão integral é mais saudável do que o comum
A dietas dos pontos é um dos melhores
exemplos de que o emagrecimento acontece mesmo sem contar calorias. "É
mais fácil de fazer as contas. Porém, a principal vantagem é que ela se
adapta ao estilo de vida da pessoa. Quando a dieta é muito definida a
chance de dar errado é gigante", explica Halpern.
Mas a mesma dieta pode ter metodologias
distintas. Algumas versões consideram uma conta básica em que um ponto
equivale a 3,6 calorias. Além disso, algumas versões da dieta dos pontos
não levam em conta somente as calorias, mas também os outros
nutrientes, o que ajuda a elevar a qualidade nutricional do que é
consumido. "Na metodologia da Dieta dos Pontos do programa online Dieta e Saúde,
por exemplo, um ponto considera nutrientes como gorduras saturadas,
gorduras trans e açúcares, que aumentam a pontuação do alimento, e
fibras que diminui a pontuação", explica Roberta Stella.
A cota de pontos varia de acordo com o
peso atual e o sexo. Ao final do dia é esperado que a cota não seja
ultrapassada, mas que também não fique abaixo do recomendado, isto
contribui para que o indivíduo tenha uma dieta saudável. "Como os
alimentos menos saudáveis são mais pontuados, naturalmente, o usuário
percebe que está gastando muitos pontos com pouca quantidade de
alimentos. Assim, na maioria das vezes, as escolhas saudáveis são uma
maneira para se manter dentro da pontuação diária", explica Roberta
Stella. Ao observar os pontos por tanto tempo, as pessoas também passam
a saber o que é melhor para a sua alimentação.
Melhorar a qualidade, mas sem esquecer as quantidades
É importante observar o quanto comer de cada alimento
Comer de forma balanceada é essencial
para a perda de peso saudável. Porém, eles não podem ser ingeridos sem
limites. "É preciso comer menos, melhorar somente a qualidade das
comidas e bebidas não é o suficiente para quem quer perder peso", nota
Halpern. Então, os alimentos calóricos e saudáveis, como os produtos
integrais, ainda devem ser consumidos com parcimônia.
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