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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Em busca de um corpo perfeito Especialistas reforçam máxima da alimentação correta aliada a rotina de exercícios como "segredo" da beleza

Saúde


Por Alex Costa
A busca por um corpo perfeito é realidade cada vez mais comum entre os potiguares. O sonho de ter o corpo musculoso, pernas torneadas, braços rijos e a barriga "tanquinho" tem levado muitas pessoas a buscarem "atalhos", métodos que exigem menos sacrifícios para alcançarem tais objetivos. Remédios, dietas exageradas e até mesmo reduções de estômago são os meios mais utilizados para acelerar o processo de emagrecimento. Mas será que é possível conseguir o corpo dos sonhos de forma mais saudável?



O atleta Eduardo Caldas, 35, perdeu 25kg com muita determinação e prática de exercícios físicos. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press A resposta é "sim". O Poti entrevistou profissionais de saúde e buscou conhecer pessoas que sofriam com o sobrepeso, mas que buscaram na alimentação equilibrada e nos exercícios físicos a solução para perder todos aqueles "quilinhos" extras. De acordo com o instrutor físico e personal trainner Valdir Sobral, perder peso vai muito além dos benefícios estéticos. "Muitas pessoas pensam que fazer exercícios é fatigante e cansativo, mas não buscam seguir as recomendações dos seus instrutores físicos ou querem buscar resultados à sua maneira. É impossível se dar bem numa academia se não houver a instrução necessária para que a pessoa possa vislumbrar resultados", explica Valdir. Traçar uma meta ou imaginar-se do jeito que se quer ser é o conselho de Valdir para quem freqüenta a academia onde trabalha, na zona sul de Natal. O instrutor físico conta que é comum encontrar entre os novos alunos aqueles que já fazem uso de remédios para emagrecer ou que já fizeram redução de estômago. "No primeiro caso, as pessoas acabam emagrecendo ao extremo, porque o remédio começa a fazer efeito no metabolismo e simplesmente os músculos começam a sofrer atrofiamento. No segundo caso, as pessoas ficam cansadas mais depressa, ficam preguiçosas e não conseguem beber muita água por causa da banda gástrica", conta.

Valdir aconselha também que qualquer pessoa, independente de quanto pese, não recorra a esses meios, que parecem benéficos a curto prazo, porém em longo prazo os resultados começam a castigar os usuários."A grande maioria dos usuários de banda gástrica voltam a engordar porque continuam a pensar como obesos. Pouco a pouco o estômago volta a ganhar proporções maiores e o peso volta. Já os remédios alteram taxas e trazem uma série de malefícios, como insônia e mal estar", alerta.

Diario de Natal

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