Por Janaina Holanda
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Estilo ganhou fama com a modelo Candice Swanepoe |
A paixão é praticamente universal entre o público feminino. Nove em cada
10 mulheres gostariam de ter um corpo curvilíneo e uma barriga sarada. A
maioria não mede esforço para conseguir esse feito. São dietas, mudança
de hábito, muita malhação, medicamentos e até cirurgia plástica. Mas agora outro tipo de "sonho de consumo" fitness vem dando o que
falar: a chamada barriga negativa ou barriga invertida. Já ouviu falar? O estilo ganhou fama e gerou polêmica depois que a modelo sul-africana
Candice Swanepoel, 24, publicou uma foto na internet exibindo
orgulhosamente sua não barriga.
Bastou esse clique cair na internet e ser propagado por milhares de internautas para a mulherada virar fã.
Sua Vida Mulher recorreu ao educador físico e personal trainer Costa
Júnior para esclarecer melhor do que se trata. Esse tipo de barriga é
saudável ou uma apologia à magreza que pode trazer problemas de saúde?
Primeiro, é importante destacar que a barriga negativa não é a mesma coisa que a barriga chapada.
No primeiro caso, além de lisinha, a barriga possui uma pequena
curvatura para dentro. Isso mesmo! A curvatura do abdome fica para
dentro, deixando costelas e ossos do quadril mais proeminentes.
Embora já existam na internet dietas e fórmulas que prometem essa
curvatura sonhada, muitos profissionais alertam que a vaidade pode se
tornar um grande problema.
“Eu particularmente não aconselho minhas alunas a tentar atingir este
nível estético quando ele não faz parte de seu potencial genético, tendo
em vista que a redução de gordura corporal para atingir este feito é
extrema”, advertiu Costa Júnior.
No entanto, ele comenta que há a possibilidade de reduzir a gordura
abdominal através da dieta e do gasto calórico. Para a barriga negativa,
é necessário ir muito além.
“Além da perda de gordura, é necessário treinar a musculatura profunda
através de exercícios hipopressivos e todo o conjunto do corpo, de forma
a desenvolver funcionalmente este grupamento, que por sua vez é o
responsável pela sustentação superficial dos órgãos, evitando a
barriguinha saliente”, reforçou o personal.
Ele explica ainda que a maior diferença é que o treino tradicional
busca puramente hipertrofia e com grande possibilidade de ativar apenas a
musculatura superficial, o que não gera o aprofundamento da região.
“Todo procedimento tem contraindicação, neste caso é importante avaliar
se há outras questões envolvidas como intestino preso, incontinência
urinária ou herniações, por exemplo, tudo isso pode gerar informações
sobre como proceder no treino ou se há a necessidade de envolver outros
profissionais como médico ou fisioterapeuta”, recomendou Costa Júnior.
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