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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Barriga negativa dá para aderir?

Por Janaina Holanda
Estilo ganhou fama com a modelo Candice Swanepoe
A paixão é praticamente universal entre o público feminino. Nove em cada 10 mulheres gostariam de ter um corpo curvilíneo e uma barriga sarada. A maioria não mede esforço para conseguir esse feito. São dietas, mudança de hábito, muita malhação, medicamentos e até cirurgia plástica. Mas agora outro tipo de "sonho de consumo" fitness vem dando o que falar: a chamada barriga negativa ou barriga invertida. Já ouviu falar? O estilo ganhou fama e gerou polêmica depois que a modelo sul-africana Candice Swanepoel, 24, publicou uma foto na internet exibindo orgulhosamente sua não barriga.
Bastou esse clique cair na internet e ser propagado por milhares de internautas para a mulherada virar fã.
Sua Vida Mulher recorreu ao educador físico e personal trainer Costa Júnior para esclarecer melhor do que se trata. Esse tipo de barriga é saudável ou uma apologia à magreza que pode trazer problemas de saúde?
Primeiro, é importante destacar que a barriga negativa não é a mesma coisa que a barriga chapada.
No primeiro caso, além de lisinha, a barriga possui uma pequena curvatura para dentro. Isso mesmo! A curvatura do abdome fica para dentro, deixando costelas e ossos do quadril mais proeminentes.
Embora já existam na internet dietas e fórmulas que prometem essa curvatura sonhada, muitos profissionais alertam que a vaidade pode se tornar um grande problema.
“Eu particularmente não aconselho minhas alunas a tentar atingir este nível estético quando ele não faz parte de seu potencial genético, tendo em vista que a redução de gordura corporal para atingir este feito é extrema”, advertiu Costa Júnior.
No entanto, ele comenta que há a possibilidade de reduzir a gordura abdominal através da dieta e do gasto calórico. Para a barriga negativa, é necessário ir muito além.
“Além da perda de gordura, é necessário treinar a musculatura profunda através de exercícios hipopressivos e todo o conjunto do corpo, de forma a desenvolver funcionalmente este grupamento, que por sua vez é o responsável pela sustentação superficial dos órgãos, evitando a barriguinha saliente”, reforçou o personal.
Ele explica ainda que a maior diferença é que o treino tradicional busca puramente hipertrofia e com grande possibilidade de ativar apenas a musculatura superficial, o que não gera o aprofundamento da região.
“Todo procedimento tem contraindicação, neste caso é importante avaliar se há outras questões envolvidas como intestino preso, incontinência urinária ou herniações, por exemplo, tudo isso pode gerar informações sobre como proceder no treino ou se há a necessidade de envolver outros profissionais como médico ou fisioterapeuta”, recomendou Costa Júnior.

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