Temendo uma redução das vendas de automóveis, o governo divulgou a manutenção da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI.
No final do ano passado, o governo brasileiro determinou que haveriam
três aumentos sobre o valor atual do IPI, o primeiro foi confirmado em
Janeiro, mas os próximos que estavam previstos para esse mês e para
Julho foram cancelados. De acordo com o afirmado pelo ministro da
Fazenda, Guido Mantega, o aumento do imposto poderia repercutir negativamente sobre o mercado de automóveis nacional.
Vamos entender agora como ficam as alíquotas e qual o ganho
real dessa medida para quem ainda tem planos de comprar um carro esse
ano. Quem pretende adquirir um veículo com motor 1.0, flex ou a
gasolina, pagaria 3,5% de IPI, com a manutenção das alíquotas continua
pagando 2%. Lembrando que a alíquota original para veículos de
até 1.000 cm³ era, antes da redução, de 7%. Os consumidores que optassem
por carros flex motor 1.0 a 2.0, pagariam 9% do imposto, já para os
modelos a gasolina, a alíquota passaria para 10%. Entretanto, a medida
do governo mantém o imposto nos atuais 7% para os veículos flex e 8% para gasolina, contra o IPI original que era de 11% para o primeiro segmento citado e 13% para a segunda categoria.
Veículos acima de 2.000 cm³ permanecem com alíquota sem alterações e os consumidores deverão pagar 25%
de imposto para os veículos a gasolina e 18% para os carros flex. Os
caminhões também permanecem com a alíquota atual, a menor entre todos os
automóveis, de zero por cento. A redução do imposto deverá permanecer até o dia 31 de Dezembro
deste ano, o que representará uma renúncia fiscal de R$ 2,2 bilhões
para o governo, com base no cálculo de arrecadações já programado. Mas,
em contrapartida, representa também um estímulo para todo o setor
automobilístico, que inclui também indústrias de autopeças, de
estofamento e acessórios.
Resumo do dia
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