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sábado, 19 de outubro de 2013

Cuidado ao compartilhar a escova de cabelo

Uma escova contaminada pode levar a uma infecção 
fúngica (micose) conhecida como pitiríase vers 
Você é daquelas que pede para a cabeleireira limpar a escova/pente antes de começar o ritual de beleza? A absoluta minoria das mulheres tem esse hábito. Saiba que mais do que apenas ter cuidados relacionados à higiene, evitar o compartilhamento de objeto desse tipo nos salões de beleza e, principalmente instrumentos cortantes, é uma maneira de se prevenir de doenças dermatológicas graves.
Fungos, bactérias e até mesmo vírus podem ser contraídos pelo simples ato de cuidar dos cabelos no salão. Uma escova contaminada pode levar a uma infecção fúngica (micose) conhecida como pitiríase versicolor ou, popularmente chamada de micose de praia. Não basta apenas retirar os fios de cabelos da escova. O recomendado é que a limpeza seja feita por meio da lavagem com água e detergente. Isso se aplica a qualquer tipo, seja ela metálica, porcelana, plástica e almofadada.
O temido piolho, parasita mais comum em crianças, também pode ser facilmente transmitido de pessoa para pessoa através do contato corpóreo e do compartilhamento de vestimentas (capas utilizadas na hora de cortar o cabelo) e objetos como: pentes, escovas e toucas.
Outro problema dermatológico de fácil transmissão através de escovas e pentes  compartilhados é a Dermatite Seborreica, que é uma inflamação crônica da pele. Ela ataca o couro cabeludo sob a forma de lesões avermelhadas que descamam e coçam. Para tratar a doença, existem medicamentos específicos para a pele e o couro cabeludo capazes de controlar os sintomas.
O maior cuidado deve ser com as tesouras e outros objetos cortantes usados nos salões de beleza. O risco é de transmissão da Hepatite ou até do HIV. Objetos cortantes ou perfurantes contaminados com sangue fresco visível de um soropositivo, se utilizados em outra pessoa logo a seguir, podem tornar um risco em potencial. Uma máquina de barbear ou cortar cabelo faz apenas uma ferida superficial na pele, o risco é menor, mas existe.

Jornal de Fato  - Coluna Mulher 

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