A intensa rotina de preocupações com o trabalho
e família, entre outras questões podem contribui
Por Nathalia Rebouças
Certamente você conhece ou é uma mulher que se exercita diariamente em
busca de definição muscular. Os benefícios do exercício podem e devem se
estender para outra parte do corpo que muitas vezes é deixada de lado: o
cérebro. A intensa rotina, preocupações com o trabalho e família,
entre outras questões como cuidados com a beleza, podem contribuir para a
falta de memória. Estimular o cérebro é a alternativa ideal para evitar
os esquecimentos, famosos “brancos”, tão comuns, além de garantir
qualidade de vida e saúde mental.
Apesar da maioria dá conta do recado no papel multifuncional, para as mulheres pesam questões de
ordem física, orgânica e hormonal. É o que aponta Antônio Carlos
Guarini Perpétuo, fundador do método SUPERA, primeira escola de
ginástica para o cérebro do Brasil. “As mulheres têm mais oscilações de
humor, tomam mais medicamentos do que os homens (anti-depressivos,
ansiolíticos....). Isso tudo afeta a memória”, destaca. Além disso, o
cérebro, de ambos os sexos, vai perdendo sua capacidade produtiva ao
longo dos anos, processo que se acentua a partir dos 27 anos de idade.
Mas como exercitar o cérebro? O especialista detalha o método que
utiliza ferramentas pedagógicas como o ábaco, um instrumento milenar de
cálculo, que exercita muito a atenção e o raciocínio lógico. Há desafios
variados de lógica, além de jogos de tabuleiro e dinâmica em equipe.
Nesse contexto, aparecem também as atividades neuróbicas. “A neuróbica é
a atividade que ativa as conexões neuronais que não usamos há muito
tempo, e também cria novas conexões que ainda não existiam”. A ideia é manter o cérebro sempre em forma e ativo.
Mas não são apenas as mulheres com rotina intensa que devem buscar a
ginástica cerebral. Ela é indicada também para aquelas que querem voltar
ao mercado de trabalho e sentem-se inseguras, ou ainda por quem está
buscando capacidade de concentração e raciocínio rápido para enfrentar
um concurso público. “Os
primeiros resultados que as mulheres relatam com a ginástica cerebral é a
melhora da memória, da paciência e da autoestima”, complementa Antônio
Carlos.
Dicas para manter o cérebro saudável
Dormir adequadamente as oito horas por noite, ter uma alimentação equilibrada, fugir um pouco da rotina, podem contribuir para a melhora da sua saúde mental.
Também é necessário combater coisas que sabidamente fazem mal ao organismo, como sedentarismo, fumo e colesterol alto, todos fatores de risco para entupimentos e vazamentos nos vasos sanguíneos do cérebro.
A neuróbica, citada anteriormente, se baseia também no estímulo de atividades não rotineiras. “Em casa, por exemplo, podemos usar a mão não dominante para escovar os dentes, tomar banho no escuro, tentar ler palavras de traz para frente, usar o relógio no pulso contrário ao de costume e fazer caminhos diferentes para ir ao supermercado e ao trabalho”, cita Guarini. Um dos propósitos da neuróbica é transformar uma atividade feita todos os dias em algo inesperado e não trivial.
Atividades de lazer são importantes, como o contato com pessoas diferentes daquelas que constituem nosso círculo social. É a forma de estimularmos as áreas cerebrais relacionadas ao prazer, isso repercute na saúde física e no estado emocional. Isso inclui usar estímulos sensoriais (no banho, por exemplo, usar aromas), ler textos em voz alta. E o mais interessante: são atividades que podem ser realizadas a qualquer hora do dia. É só ligar o cérebro para responder ao seu comando e realizá-las. “A esta faculdade de se modificar, damos o nome de neuroplasticidade cerebral. E é por isso que praticar a neuróbica traz muitos benefícios para a saúde mental”, enfatiza.
Mas o nosso cardápio também pode influenciar. Inclua em sua dieta alimentos que contêm o ômega 3. “A ginástica cerebral pode ser potencializada também com uma alimentação equilibrada rica em ômega 3, substância contida em peixes, ovos e frutas vermelhas”, defende Antônio Carlos. Esse tipo de gordura pode ser encontrada também em nozes e óleos vegetais. Estima-se que os benefícios vão desde melhoria no aprendizado a maior capacidade de memória.
Dormir adequadamente as oito horas por noite, ter uma alimentação equilibrada, fugir um pouco da rotina, podem contribuir para a melhora da sua saúde mental.
Também é necessário combater coisas que sabidamente fazem mal ao organismo, como sedentarismo, fumo e colesterol alto, todos fatores de risco para entupimentos e vazamentos nos vasos sanguíneos do cérebro.
A neuróbica, citada anteriormente, se baseia também no estímulo de atividades não rotineiras. “Em casa, por exemplo, podemos usar a mão não dominante para escovar os dentes, tomar banho no escuro, tentar ler palavras de traz para frente, usar o relógio no pulso contrário ao de costume e fazer caminhos diferentes para ir ao supermercado e ao trabalho”, cita Guarini. Um dos propósitos da neuróbica é transformar uma atividade feita todos os dias em algo inesperado e não trivial.
Atividades de lazer são importantes, como o contato com pessoas diferentes daquelas que constituem nosso círculo social. É a forma de estimularmos as áreas cerebrais relacionadas ao prazer, isso repercute na saúde física e no estado emocional. Isso inclui usar estímulos sensoriais (no banho, por exemplo, usar aromas), ler textos em voz alta. E o mais interessante: são atividades que podem ser realizadas a qualquer hora do dia. É só ligar o cérebro para responder ao seu comando e realizá-las. “A esta faculdade de se modificar, damos o nome de neuroplasticidade cerebral. E é por isso que praticar a neuróbica traz muitos benefícios para a saúde mental”, enfatiza.
Mas o nosso cardápio também pode influenciar. Inclua em sua dieta alimentos que contêm o ômega 3. “A ginástica cerebral pode ser potencializada também com uma alimentação equilibrada rica em ômega 3, substância contida em peixes, ovos e frutas vermelhas”, defende Antônio Carlos. Esse tipo de gordura pode ser encontrada também em nozes e óleos vegetais. Estima-se que os benefícios vão desde melhoria no aprendizado a maior capacidade de memória.
Jornal de Fato
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