O leite pasteurizado, em perfeito estado de conservação, não faz mal à saúde e pode ser consumido sem riscos. O processo
de pasteurização consiste em promover um nível de aquecimento,
geralmente 65º, onde todos os microrganismos patogênicos presentes no
leite natural são destruídos, tornando-o possível o seu consumo e
conservação.
A pasteurização não pode alterar características físicas,
químicas ou orgânicas que diminuam o valor nutritivo do leite, por isso
durante o preparo, busca-se um equilíbrio a ponto de garantir que os
seus nutrientes estejam o mais próximo possível do leite natural, mas
sem os microorganismos que podem trazer prejuízos à nossa saúde ou o
tornar mais perecível. Pois é, mas é quase impossível que durante a
pasteurização bactérias lácticas benéficas não sejam eliminadas.
Além disso, o sabor do leite é modificado e a sua proteína principal é
desnaturada o que dificulta a produção, a partir deste, de seus
derivados, como o queijo.
Há três tipos de leite pasteurizado disponível no mercado: A e B, com mais de 3% de gordura, e o C
com teor de gordura menor que 3%. Os três possuem uma quantidade
significativa de vitamina B, que não é perdida durante o processo de
pasteurização. Apesar de ser conservável, o leite pasteurizado deve ser
consumido em até no máximo sete dias após a sua fabricação. A partir
daí, os lactobacilos começam um processo natural de acidificação,
que estraga a sua composição. Durante esse período, o leite deve
permanecer refrigerado, uma vez que quanto mais tempo ficar exposto à
temperatura ambiente, mais rapidamente dar-se-á início ao processo de
acidificação.
Outra dica para aproveitar todos os benefícios do leite
pasteurizado é não ferver antes do consumo. O processo de fervura
promove a desnaturação proteína, o que diminui ainda mais o seu valor
nutritivo. Portanto, leve-o ao fogo, se preciso, mas não deixe ferver.
Resumo do dia
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