Ao contrário do que muitas mulheres pensam quando decidem colocar uma prótese mamária, o silicone
não dura para sempre. Quando não são trocadas após o período
determinado, as próteses de silicone podem trazer sérios riscos à saúde.
Em alguns casos, pode ser necessário adiantar a troca da prótese, como
por exemplo em mulheres que emagreceram ou engordaram demasiadamente, as
próteses podem ter mudado de posição, pela redução do tecido muscular
ou excesso de gordura no local.
O mesmo deve ser feito em casos de
acidentes, a prótese pode ter sido perfurada devido ao impacto sofrido,
mesmo que a mulher não esteja sentindo nenhum sintoma característico.
De acordo com o observado nas clínicas estéticas, grande parte das
pacientes só volta a procurar o médico quando a prótese já está rompida,
o que torna a cirurgia de reparação mais difícil e os resultados mais
limitados. As próteses podem romper naturalmente, devido ao desgaste
do material, isso gera microvazamentos que inflama os tecidos vizinhos.
Nos casos mais graves, pode ser necessária uma raspagem para a retirada
de parte do tecido infeccionado.
Não há um prazo determinado para a troca da prótese, mas os
implantes atuais duram mais que os colocados há 10 anos. As próteses
atuais possuem uma textura na superfície, a camada que as envolve é mais
grossa e o silicone é mais gelatinoso, o que lhes confere uma durabilidade de 15 a 20 anos. Alguns sinais característicos são: assimetria das mamas, sinais de nódulos ou caroços e dores.
O ideal é realizar anualmente o teste de integridade de prótese, feito através de ressonância magnética ou ultra-sonografia. O resultado
indicará a necessidade de troca da prótese. Em caso positivo, a
cirurgia é mais simples que a de implantação, pois o cirurgião usará a
mesma cicatriz e não há necessidade de colocação de drenos. O pós
operatório também é mais tranquilo, com cuidados semelhantes à primeira
cirurgia.
Resumo do dia
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