Alex Regis

Natalenses criam aplicativos e dispositivos capazes de
diagnosticar doenças de forma mais rápida e segura
Muitas vezes a prevenção e o
tratamento de determinadas doenças não chegam a comunidades de baixa
renda, distantes ou isoladas, devido às grandes dimensões dos
equipamentos para exames específicos ou pelo alto custo gerado por essas
máquinas, que acabam ficando restritas a hospitais e clínicas. É aí que
entra a tecnologia para reverter a situação e vencer os obstáculos de
mobilidade e de limitações financeiras. É a era dos aplicativos em prol
da saúde! Natal
tem se destacado no desenvolvimento de aplicativos e dispositivos que
facilitam o exame e o diagnóstico de doenças que, antes, só seriam
detectadas com o deslocamento de uma equipe médica ou após a batalha
injusta e imoral nas filas do sistema de saúde pública.
Destacamos
os aplicativos criados pelo oftalmologista Francisco Irochima, pelo
dentista Dickson Fonseca e pelo professor universitário Allan Martins.
Respectivamente, eles criaram ferramentas para detectar a ceratocone,
diagnosticar a Disfunção Crânio Mandibular e agilizar a contagem de
células cancerígenas.Para Francisco Irochima. Natal está à frente de várias cidades no desenvolvimento desses apps. “No futuro, a grande parte da população vai ter condições de dar o seu diagnóstico estando em casa. Queremos desenvolver todos os tipos de aparelhos dentro da área oftalmológica que possam dar o diagnóstico estando em casa. E que esse diagnóstico seja avaliado por um médico à distância em qualquer local do mundo.”
NA ACADEMIA
Para o infectologista e alergologista Fernando Suassuna, coordenador do curso de Medicina da Universidade Potiguar, o desenvolvimento tecnológico na área médica possibilita que o aluno tenha maior e mais rápido acesso à informações importantes para o desenvolvimento de suas atividades.
Saiba mais
“Com
o aporte dos aplicativos ficou mais fácil se informar diariamente, ter
acesso a consultas e a doses de medicamentos, o que se tinha muita
dificuldade no passado. Isso, de forma evidente, tem facilitado o
aprendizado e com credibilidade”, comenta Suassuna.
Outro benefício para o aluno, na avaliação do coordenador, é o desenvolvimento de outras habilidades no treinamento prático em determinados setores do curso. “Algumas áreas usam robôs e simulação de exames. Este semestre será feita uma reforma curricular, utilizando as técnicas mais modernas de ensino, usando a informática em algumas áreas”, adianta o coordenador.
Com relação aos pacientes, ele acredita que o acesso à tecnologia também gerou benefícios . Ele comenta que, na área da dermatologia, por exemplo, pode-se fotografar uma lesão no momento em que ela incomoda e levar a foto para a análise posterior do médico. “Pois, às vezes, quando chega ao consultório, o problema não está mais do mesmo jeito.”
Tribuna do Norte
Outro benefício para o aluno, na avaliação do coordenador, é o desenvolvimento de outras habilidades no treinamento prático em determinados setores do curso. “Algumas áreas usam robôs e simulação de exames. Este semestre será feita uma reforma curricular, utilizando as técnicas mais modernas de ensino, usando a informática em algumas áreas”, adianta o coordenador.
Com relação aos pacientes, ele acredita que o acesso à tecnologia também gerou benefícios . Ele comenta que, na área da dermatologia, por exemplo, pode-se fotografar uma lesão no momento em que ela incomoda e levar a foto para a análise posterior do médico. “Pois, às vezes, quando chega ao consultório, o problema não está mais do mesmo jeito.”
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