Essencial durante os primeiros meses da gravidez, o ácido fólico
faz parte do grupo de vitaminas do complexo B e possui maior
concentração em verduras e legumes como: espinafre, aspargo, brócolis,
vegetais de folhas verde-escuras, além de fígado, frutas cítricas, grãos
integrais, levedo de cerveja e na gema de ovo. A sua função principal no nosso organismo está relacionada à formação de proteínas estruturais e à composição da hemoglobina.
No entanto, o seu maior destaque é como elemento importante para a formação do tubo neural, que ocorre durante as primeiras semanas da gravidez.
Especialistas explicam que a formação do sistema nervoso do bebê ocorre
logo no primeiro mês da gestação com o desenvolvimento do tubo neural,
estrutura que dará origem ao cérebro e à medula espinhal do feto. Quando
a gestante apresenta uma deficiência dessa vitamina, pode
ocorrer uma má-formação do tubo neural, que gera deformações como
espinha bífida, exposição da medula espinhal e anencefalia, ausência de
cérebro ou presença de apenas uma pequena parte dele.
O ácido fólico também atua na prevenção de doenças cardíacas,
alterações no sistema urinário, bem como diversos tipos de câncer. No
Brasil, há uma lei que determina a adição da vitamina na farinha de
trigo para reduzir as taxas de anemia, principalmente em crianças.
Em relação ao consumo, níveis consideráveis ótimos de ácido
fólico podem ser conseguidos através da alimento, exceto para as
gestantes que precisam da suplementação para garantir um repasse maior
da vitamina para o feto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o
ideal é ingerir 0,4 miligramas por dia de ácido fólico durante os
primeiros meses da gravidez.
Outra informação importante sobre a forma de ingestão do ácido fólico
é que sua absorção é consideravelmente diminuída na presença de outras substâncias, como: nicotina, cafeína, antiácidos, laxantes, anticoncepcionais, antibióticos e quimioterápicos.
Resumo do dia
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